História de AFONSO BEZERRA

AFONSO BEZERRA

Década de 70 


        Vestígios como panelas de barro e lanças de pedras revelam traços dos primeiros habitantes da região, os índios Tapuios.

        Nos idos de 1850, a Fazenda Carapebas situada às margens do rio Salgado deu origem ao povoado que recebeu o nome da fazenda.

     Os primeiros povoadores da localidade, Augustinho Barbosa da Silva, Tenente-Coronel Antônio Francisco Bezerra, Tenente José Alexandre Solino da Costa e Vicente Ferreira Barbosa eram agricultores e criadores. Em 1865, José Avelino Bezerra, seguiu como voluntário do exército para a luta contra o ditador paraguaio, Francisco Solano Lopes.

       Em 1894, o fazendeiro Alexandre Avelino Bezerra ergueu a capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo a partir daí o povoado progredido com a construção de escola e de casas comerciais em torno da igreja. A primeira missa foi celebrada em 1902 pelo Cônego Sabino Coelho.

        Um acontecimento marcou em 1907, a história de Carapebas foi o nascimento de seu ilustre filho e escritor Afonso de Ligório Bezerra que apesar de ter falecido precocemente, aos 23 anos de idade, conseguiu com seu talento ultrapassar os limites de sua terra.

       Carapebas então povoado do município de Angicos, continuou progredindo com a passagem da linha férrea em 1919, com a chegada dos Correios em 1920 e com o serviço telefônico em 1926.

        Em 1931, um ano após o falecimento do escritor Afonso de Ligório Bezerra, seu ex-professor Bibiano Bezerra propôs a mudança do nome do povoado e o prefeito provisório de Angicos assinou o Ato dando à terra do Cará o nome de Afonso Bezerra.(Cará nome do peixe de água doce existente na localidade).

        Através da Lei nº 20, de 27 de outubro de 1953, Afonso Bezerra foi desmembrado de Angicos, tornando-se município do Rio Grande do Norte.